Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem

01/07/2016

Mercado de bolsas e acessórios registra bom desempenho na Francal 2016

Presidente da Abiacav relata expectativa a partir da presença de associados. Lembra também declaração de executivo da Arezzo & Co sobre crescimento de vendas de bolsas e acessórios nas lojas da empresa.

 

“O mercado para bolsas e acessórios está crescendo, e as informações dos empresários confirmam esta realidade.” A declaração é do presidente da Abiacav (Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem), Vidal Veicer, ao avaliar o desempenho do setor ao final da Francal 2016, feira da cadeia do couro, calçado e artefatos que se encerrou nesta quarta-feira (29/6), nos pavilhões do Anhembi, em São Paulo (SP).

Após conversas com associados que marcaram presença na feira, em estandes coletivos ou individuais, o presidente destacou aspectos que embasam sua afirmação. “Praticamente todos os associados fizeram negócios na feira, com clientes do Brasil e do exterior”, informa. Vidal também destaca o depoimento do CEO da Arezzo & Co, Alexandre Birman, na abertura da feira. “Ele disse que as bolsas e acessórios saltaram de 5% para 15 a 20% no total da receita em lojas das marcas Arezzo e Schütz, numa aposta da empresa na extensão de linhas como uma das estratégias de crescimento”, relembra o executivo. “É um espaço que cresce para o setor.”

Além do desempenho na Francal, a indústria de artefatos de couro e artigos de viagem vem buscando recuperar espaço no mercado externo. Em 2015, exportou para 21 países, com Argentina, França, Costa Rica, Chile e Peru entre os principais destinos. Entre os produtos mais vendidos, destaque para as bolsas e malas de couro, assim como cintos e carteiras.

Entre as tendências verificadas para o setor, estão aspectos como vida saudável. Em 2015, o segmento de artigos esportivos (incluindo aí bolsas e acessórios) ficou bastante aquecido, faturando R$ 11,3 bilhões em vestuário esportivo e R$ 4,12 bilhões em calçados, segundo pesquisa realizada pela Inteligência de Mercado (IEMI).