Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem

02/04/2024

Vendas reais da indústria registraram o terceiro mês seguido de crescimento, indicam fiesp e ciesp

Salários reais médios também foram destaque positivo ao avançar 2,0% em fevereiro

Agência Indusnet Fiesp

Variação mensal

As vendas reais da indústria do estado de São Paulo registraram crescimento pelo terceiro mês consecutivo, ao variar 1,7% sobre o mês anterior. Os meses de dezembro (+3,2%) e janeiro (+0,2%) também avançaram na passagem mensal.

Outro componente da pesquisa com resultado positivo, os salários reais médios aumentaram 2,0% no mês, revertendo o dado negativo de janeiro (-1,1%).

Por sua vez, as horas trabalhadas na produção retraíram 0,9% na leitura atual e soma-se à queda de janeiro, quando a houve variação de -1,3%.

Já o NUCI, aos 78,6%, registrou queda de 0,3 p.p. quando comparado com o mês anterior (78,9%), retomando ao nível observado em novembro de 2023.

Todos os dados contam com ajuste sazonal.

Acumulado no ano

No acumulado no ano até fevereiro, em comparação com o mesmo período de 2023, apenas os salários reais médios indicaram alta de 1,9%.

As vendas reais do setor, neste período, têm variação negativa de 7,2%. Na mesma métrica, 2024 é o terceiro ano de queda desde 2020, sendo a exceção 2021: 2020 (-1,0%), 2021 (+5,9%), 2022 (-9,2%) e 2023 (-3,3%).

Quanto às horas trabalhadas na produção, a queda é de 0,5% em 2024.

Dados sem ajuste sazonal.

Acumulado em 12 meses

No acumulado em 12 meses, período que abrange a soma dos meses de março de 2023 a fevereiro de 2024 na comparação com o período imediatamente anterior, destacam-se os salários reais médios que, com aumento de 1,0%, exibindo tendência de aceleração pelo terceiro mês seguido.

Nesta mesma ótica, apesar de positivo, o componente as horas trabalhadas na produção (+0,3%) encontra-se em desaceleração pelo sétimo mês em sequência, desde julho de 2023 (+2,8%).

Por último, as vendas reais da indústria de transformação de São Paulo acumulam retração de 10,5% nos últimos 12 meses, resultado levemente superior ao computado no mês de janeiro (-10,7%).

Os dados acumulados em 12 meses não contam com ajuste sazonal.